29 de Novembro de 2024 - 14:15:44h
Você sabia?
Ao contrário do que muitos pensam, não é o mel falso ou diluído que cristaliza, mas sim o mel puro!
O consumidor foi habituado culturalmente a achar que o mel deve ser descristalizado, líquido. No entanto, mesmo cristalizado, o mel mantém suas propriedades energéticas e nutricionais. O mel cristalizado possui mais ação antibiótica que o mel líquido, além de maior concentração de sabor e aroma.
Uma vez submetido à cristalização, que ocorre devido à passagem de hidrogênio pelos poros da embalagem, este torna-se reagente, com a glicose convertendo-se ao hidreto de glicose, uma reação química. O hidreto de glicose se solidifica (cristaliza), processo que pode ser acelerado pela ação do ambiente e da temperatura, assim como pela origem do néctar de árvores como a algaroba e o eucalipto.
Para descristalização do mel ele deve ser levemente aquecida por meio do método banho-maria, a 40°C, processo que dura de 72 a 96 horas. Quanto maior for o aquecimento, maior será a redução do valor nutricional. Caso ultrapasse a temperatura ideal, o mel poderá oxidar, comprometendo a modificação do HMF, proporcionando danos à saúde humana.
Assim como a cristalização é um processo lento, a descristalização também deve ser. Para descristalização do mel mantendo a sua qualidade devem ser usados equipamentos específicos, presentes em unidades de beneficiamento de mel. Estes conseguem realizar o processo de forma controlada, submetendo o mel novamente ao estado líquido de forma responsável.