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Preservação e Recuperação Ambiental

Único bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga demanda cuidados: é um dos menos estudados e mais devastados do país. Mais de 50% da vegetação nativa já foi desmatada, tem o menor índice de áreas protegidas do Brasil e sua região sofre com fortes estiagens. O trabalho de conscientização a favor do Recaatingamento tem o objetivo de mudar os processos de desmatamento e desertificação no semiárido por meio de manejos pautados na Sustentabilidade, no equilíbrio e cuidado com os recursos naturais, principalmente pela propagação/multiplicação de plantas e árvores frutíferas de espécies nativas. Preservar, recompor e recuperar são as palavras de ordem!


Gênero, Diversidade Sexual, Etnia e Igualdade

Os seres humanos são diferentes, em vários aspectos. No Brasil, as diversidades são ainda mais marcantes. São gêneros, biotipos, identidades, gerações, hábitos, características, sexualidades, religiões, crenças e valores diversos. O mais importante, diante disso, é compreender que nenhum desses elementos torna uma pessoa mais capaz ou melhor (em qualquer sentido) que outra. Sororidade... Empatia... Respeito... É disso que estamos falando. Fazer a nossa parte é bacana, mas ainda é pouco. Converse e conscientize outras pessoas com quem você convive. Somos todos protagonistas e as diferenças só têm a nos enriquecer. A responsabilidade de construir uma sociedade mais igualitária no futuro é nossa.


Juventude no meio rural e Sucessão Familiar

Apesar do fato de que a produção de alimentos no Brasil é fruto, em sua maioria, do trabalho da agricultura familiar, que contribui significativamente com a Soberania Alimentar e Nutricional da nossa população, estudos apontam que há um movimento de envelhecimento e masculinização do campo no país. O êxodo Rural de jovens apresenta consequências como o inchaço das cidades e mudanças consideráveis nas dinâmicas sociais, econômicas e culturais do Semiárido, o que tende a refletir em problemas a nível nacional nas próximas décadas. O debate da Sucessão Familiar realizado atualmente ressalta que a permanência da juventude no campo depende de condições e perspectivas positivas, que englobam diversos eixos, dentre os quais destacamos: Direito à Educação, à Profissionalização, ao trabalho e à renda; Direito à diversidade e à igualdade; Direito à saúde, ao desporto e ao lazer; Direito à Cultura, à comunicação e à liberdade de expressão; Direito à Sustentabilidade, ao Meio Ambiente, ao Território e à Mobilidade; Direito à Cidadania, à Participação Social e Política e à Representação Juvenil e, por fim, o Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça, pontos importantes de demandam atenção na luta pera Qualidade de vida no Semiárido.

É necessário atentar e investir na juventude rural agora, e para isso, precisamos dar cada vez mais visibilidade a esse debate.


Educação do Campo

Uma educação do Campo, no Campo e para o Campo, é a proposta que defendemos. Sendo essa educação escolar – através da Pedagogia da Alternância, executada pela EFAJ (Escola Família Agrícola de Jaboticaba) e não escolar – através do serviço de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural), em atividades individuais e coletivas buscamos viabilizar trocas de experiências e construções coletivas de conhecimento para as famílias agricultoras da nossa região, objetivando formar bons produtores, profissionais e, acima de tudo, cidadãos conscientes, multiplicadores e transformadores. Fortalecer o debate em torno da identidade das escolas do campo e contribuir para sua expansão, uma educação contextualizada e que valorize a realidade local é um grande desafio.


Políticas Públicas

Nos últimos anos (especialmente entre 1996 e 2014) a criação de políticas públicas e programas voltados aos pequenos agricultores sinalizaram uma nova perspectiva de Convivência na agenda política e apresentam alternativas de apoio ao pequeno produtor do Semiárido Brasileiro, se apresentando como grandes possibilidades potenciais de impulsionar o desenvolvimento sustentável em comunidades e cidades rurais. No entanto, o acesso das pessoas a essas políticas ainda é bastante limitado: temos milhões de pessoas com pouco ou nenhum contato. É preciso ampliá-los. As Políticas Públicas são o caminho para a promoção de qualidade de vida e de cidadania à nossa população.


Participação e Organização Social e Política

Iniciativas religiosas, grupos de jovens, associações, cooperativas, coletivos, uniões, manifestações em geral... toda e qualquer forma de organização de um grupo em prol de melhorias para a sua comunidade ou sociedade, é um ato político. Dito isto, podemos tomar a participação e organização social como os reflexos das ações dos cidadãos na estrutura de uma sociedade: Integração, colaboração, opinar e participar da construção de novas realidades. Atitudes essenciais para viabilizar os processos de mudanças em benefício comum. Juntos, somos sim mais fortes e atuantes no funcionamento de um Estado Democrático.


Questão Fundiária

Trata-se de um debate de classe, focado na posse e uso das nossas terras. Trata-se da Luta pelo direito de igualdade e acesso à terra, em nome da diminuição das desigualdades gritantes e históricas que são ainda hoje realidade no território brasileiro. A pauta é a redistribuição de terras, substituindo a concentração de milhares de hectares não utilizados nas mãos de poucos por uma divisão minimamente equilibrada, garantindo dignidade para as famílias da pequena agricultura e aos povos e comunidades tradicionais que têm hoje esse acesso negado. É a busca por equidade, por um Brasil que seja de todos os brasileiros e brasileiras.

¹ Alguns exemplos: Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária; Fundação de Escolas Família Agrícolas; lei de ATER; Política Nacional de Ater; Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e Reforma Agrária; Programa Um Milhão de Cisternas; Lei da Política Nacional da Agricultura Familiar; Programa Garantia Safra; Bolsa Estiagem; Programa Nacional De Fortalecimento Da Agricultura Familiar; Programa De Aquisição De Alimentos; Programa Nacional De Alimentação Escolar; Programa Nacional De Produção E Uso Biodiesel; e, especificamente na Bahia, a criação de uma Secretaria do Desenvolvimento Rural, a contratação de entidades para prestação de ATER Sustentabilidade e ATER para Povos e Comunidades Tradicionais; e a instituição do Programa Bahia Produtiva.


Identidade Rural e Valorização das Culturas Locais

Ao discutir Identidade Rural contemporaneamente, precisamos considerar um imaginário que circula no país, onde o campo é tomado como atrasado, antiquado, sem perceber o seu grande potencial de proporcionar perspectivas interessantes de vivência e desenvolvimento. Em contraponto a isso, a cultura popular influencia o cotidiano das pessoas mais do que normalmente imaginamos, portanto, tem seu espaço e merece valorização. A mesma é importante para o desenvolvimento local, ao tomarmos as manifestações e expressões de um povo de determinada região como elementos da sua identidade cultural. As pessoas são inovadoras e dotadas de tradições, atuantes em suas próprias realidades a partir das relações e elaborações que fazem a partir do seu contexto, integrado às diversas informações “externas” a que temos acesso hoje, com os avanços na comunicação. Refletir sobre a importância das raízes culturais de um povo é pontual e está diretamente relacionadas às afirmações indenitárias. Fomentamos a prática de conhecer, compartilhar e manter viva nas memórias as origens locais.


Soberania Alimentar e Nutricional

O conceito de Segurança Alimentar surge em meados dos anos 60, quando a questão da alimentação só era pauta de debates em situações extremas, como fome, guerras e desastres naturais, por exemplo, com o objetivo de assegurar que as pessoas sejam alimentadas, saciadas. Atualmente este conceito é visto como o direito à alimentação regular e suficiente, tendo as suas necessidades nutricionais e preferências alimentares consideradas. Em 1996, a via campesina traz um novo princípio para o debate: a Soberania Alimentar, como uma nova possibilidade diante das políticas do livre comércio que tomavam a agricultura como mercadoria direcionada aos interesses capitalistas, pautados basicamente no acúmulo de lucros. A Soberania alimentar se apresenta como um instrumento de luta que concebe a alimentação como um direito social, defendendo que os povos tenham autonomia para deliberar, escolher as suas políticas produtivas e alimentares, e preservar sua cultura alimentar. Em outros termos, trata-se de plantar, criar, trocar e consumir alimento a partir dos seus hábitos e tradições, livres de influências e constrangimentos diversos. O objetivo é fazer comida de verdade, saudável, sustentável e culturalmente adaptada, visando a qualidade de vida, em detrimento da lógica do mercado, dos interesses das grandes empresas.


Agroecologia

Podemos tomar a Agroecologia como um ramo do conhecimento concentrado em fundamentos ecológicos voltados à integração equilibrada entre a atividade produtiva humana e a preservação dos ecossistemas. Indo além das questões ambientais, a Agroecologia preocupa-se também com os aspectos culturais, sociais e econômicos, visando proporcionar agroecossistemas sustentáveis e relações autônomas, justas e construtivas. Tratar de Agroecologia é tratar do diálogo entre o conhecimento estudado e o praticado pelas famílias/comunidades. A agroecologia sugere um modelo de vida e produção no campo que envolva a participação, o conhecimento, a produtividade, o retorno financeiro, a qualidade de vida, a saúde pública, e a utilização e proteção dos recursos ambientais.
A Agroecologia une AMBIENTAL, ECÔNOMICO E SOCIAL, em favor das diferentes formas de vida e dos recursos naturais no planeta terra. Agroecologia é VIDA!


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